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Terça, 1 de Dezembro de 2009 às 00h00 Sorteio dos grupos da Copa 2010 será nesta sexta 04.12

O supervisor Americo Faria, o técnico Dunga, o assistente técnico Jorginho, o administrador Guilherme Ribeiro e o assessor de imprensa Rodrigo Paiva são os integrantes da comissão técnica da Seleção Brasileira presentes na reunião da FIFA em que será feito o sorteio dos grupos da Copa do Mundo da África do Sul 2010.

Os cinco integrantes da comissão técnica viajam nesta quarta-feira para Johanesburgo e de lá seguem para a Cidade do Cabo. O sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2010, na sexta-feira, está previsto para as 15 horas de Brasília.

O presidente Ricardo Teixeira, que é membro do Comitê Executivo da FIFA, já está na África do Sul para participar das reuniões da entidade.

O sorteio da Copa do Mundo da África do Sul definirá o destino das seleções que daqui a pouco mais de seis meses lutarão pela glória maior do futebol. Para algumas equipes, no entanto, a disposição dos 32 países em oito chaves pode representar a chance de quebrar tabus que incomodam há tempos. Para outras, a chance de manter escritas que, certamente, irão ajudar a levantar a taça.

O maior jejum de vitórias, por exemplo, pertence ao Chile. Os sul-americanos já participaram de sete Copas – 1930, 50, 62, 66, 74, 82 e 98. São 25 jogos, com sete vitórias, seis empates e doze derrotas. Mas desde a Copa organizada por eles, na decisão do 3º lugar, os chilenos não sabem o que é vencer. Na ocasião, bateram a Iugoslávia por 1 a 0. Depois, foram treze jogos sem saber o que é ganhar – sete derrotas e seis empates. Agora, após 48 anos, a equipe tenta voltar ao caminho de vitórias – assim como no Mundial de 62.

Mais cinco equipes tentarão quebrar um tabu - o de nunca conseguir uma única vitória nos Mundiais. Honduras, Nova Zelândia, Grécia, Sérvia e Eslovênia já jogaram três vezes nas Copas. A vitória, porém, não veio em nenhuma oportunidade. Na Copa da Espanha, em 82, os neozelandeses apanharam de todos – a Escócia fez 5 a 2, a União Soviética 3 a 0 e o Brasil, 4 a 0. No mesmo torneio, Honduras alimentou a escassez de triunfos. Contudo, a campanha foi bem melhor – dois empates, contra Espanha (1 a 1) e Irlanda do Norte (1 a 1), além de uma derrota contra os Iugoslavos (1 a 0, com um gol aos 42 da etapa final).

Doze anos depois, nos Estados Unidos, a frágil Grécia reeditou a campanha da Nova Zelândia. Os gregos também perderam todos os jogos, mas não fizeram um gol sequer. Além disso, sofreram dez gols – quatro da Argentina e da Bulgária e dois dos nigerianos. O craque Maradona, inclusive, fez seu último gol em Copas contra a Grécia.

Recentemente, foi a vez da Sérvia e Eslovênia perderem todos os jogos disputados. Em 2002, eslovenos fracassaram contra Espanha (3 a 1), África do Sul (1 a 0) e Paraguai (3 a 1). No último Mundial, servos perderam de Holanda (1 a 0), Argentina (6 a 0) e Costa do Marfim (3 a 2).

A Suiça, na África do Sul, tentará manter sua defesa invicta. Nos quatro jogos da Copa da Alemanha, não tomou nenhum gol – fez 2 a 0 no Togo e na Coreia do Sul e empatou sem gols com França e Ucrânia. Perdeu nos pênaltis e se tornou a primeira seleção eliminada dos Mundiais sem sofrer gols. Já a Itália, atual campeã, vai às redes em onze jogos seguidos (sete da campanha de 2006 e quatro do Mundial 2002). Nenhuma equipes que jogará a Copa supera os italianos nesse quesito.

A maior invencibilidade dos países participantes pertence aos italianos e franceses. São sete jogos sem perder. O recorde histórico é brasileiro. Entre 1954 e 1966, o Brasil não perdeu – foram 13 jogos (11 vitórias e 2 empates). Entre 1998 e 2006, mais uma série invicta: 11 jogos e 11 vitórias. Nos dois casos, derrotas para as mesmas seleções. Na primeira, húngaros aplicaram 4 a 2, em 54; e 3 a 1, em 66. Na segunda, a França fez 3 a 0, em 98; e 1 a 0, em 2006.

Com informações do site da CBF

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