Convidados para participar do VI Simpósio de Educação Continuada da Comissão Médica e de Combate à Dopagem, o Chefe do Escritório Regional da FIFA, Rafael Arias, e o Chefe do Departamento Médico da CONMEBOL, Osvaldo Pangrazio, elogiaram a CBF pela organização do evento, realizado na sede da entidade, no Rio de Janeiro.
Com grande participação do presidente da Comissão Médica da CBF, Dr. Jorge Pagura, o Simpósio começou nessa terça-feira (3) e se encerrou nesta quarta-feira (4), após o término da palestra sobre situações adversas, como dopagem, jogos em altitude, emergências em voos, Jet Lag e controle de dopagem, conduzida pelo presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, Fernando Torres.
O representante da entidade máxima do futebol, Rafael Arias, ressaltou o valor da reunião de especialistas para debater sobre questões atuais da medicina esportiva e parabenizou a CBF por ter promovido o encontro ao longo desses dois dias.
"Eu gostaria de destacar a importância desse evento pela atualidade das áreas que foram discutidas aqui. Acho que a saúde dos atletas é um tema de primeira importância para a FIFA, é claro que para a CBF e seus clubes também, já que eles são os protagonistas principais do nosso espetáculo. E não só como um espetáculo esportivo, mas também o futebol como um veículo para a proteção da saúde, fomento da saúde das pessoas", comentou Rafael.
"Felicitamos a CBF por essa iniciativa, por voltar a retomar esse simpósio médico que teve que se suspender depois da pandemia, seguramente terá bons efeitos como aconteceu com as edições passadas. É algo único na região e felicitamos-os por continuar liderando esse tipo de atividades", enalteceu.
Sempre ativo nos debates, Osvaldo Pangrazio exaltou os temas discutidos e afirmou que a crescente inclusão da tecnologia pode ajudar na evolução da medicina no esporte.
"Estou convencido de que foi muito importante esta primeira parte, onde se falou muito bem sobre o futebol feminino, sobre as lesões e controle de doping. Acredito que com a prevenção, com a educação e a formação dos profissionais médicos, tudo isso pode ser evitado", disse.
"Penso que o que se pode agregar à medicina do esporte, é evoluir na parte de informática, na parte de avaliação das lesões, ir crescendo na parte científica. Isso nos vai consolidar mais como instituições", explicou.
76 médicos de clubes das Séries A, B, C e A1 Feminino participaram do evento, que, no próximo ano, será estendido a médicos das 27 federações filiadas. O Simpósio é organizado graças à parceria da CBF, FIFA, por meio do Fundo de Legado da Copa do Mundo de 2014, e Conmebol, por meio do programa Evolução.
