O presidente da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa 2014, Ricardo Teixeira, e o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, estiveram nesta terça-feira em Brasília para conhecer o projeto de lei do governo federal para a concessão de isenção tributária a empresas que forneçam produtos e serviços na organização e realização da Copa das Confederações de 2013 e do Mundial de 2014. “Essa reunião fechou um ciclo de um ano de discussões e negociações do governo do Brasil com a Fifa. Muitas reuniões foram feitas com advogados da Suíça, do Comitê Organizador Local e, sobretudo, com a equipe do Ministério da Fazenda e da Casa Civil”, explicou o ministro do Esporte, Orlando Silva.
A proposta, que foi apresentada pelo ministro Orlando Silva, pelo ministro interino da Fazenda, Nelson Machado, pelo subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Beto Vasconcelos, e pelo assessor especial para o Futebol, Alcino Rocha, será encaminhada ao Congresso Nacional em fevereiro.
A isenção fiscal dos produtos e serviços envolvidos na realização do Mundial é uma das 11 garantias oferecidas pelo Brasil à Fifa. Essa exigência é feita a todos os países que realizam uma Copa do Mundo de Futebol. “Nós cumprimos o compromisso que o presidente Lula assinou em 2007 de dar um tratamento tributário diferenciado à Fifa”, ressaltou Orlando Silva.
O assessor especial para o Futebol, Alcino Rocha, explicou que a isenção atingirá todo e qualquer produto e serviço que for necessário para organizar a Copa das Confederações em 2013 e a Copa do Mundo 2014. “A Fifa indica as empresas, pois é ela que organiza o evento e contrata a maioria desses produtos e serviços para organização. Portanto, quem escolhe essas empresas, que podem ser estrangeiras ou brasileiras, é a própria Fifa”, disse.
Fonte: Site da CBF