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Domingo, 21 de Fevereiro de 2021 às 20h20 Final do Feminino tem visibilidade, data histórica e novidade na TV FNF

A decisão acontece segunda-feira (22), na Arena das Dunas, em Natal

União e América disputam o título do Campeonato Estadual Feminino às 15h com transmissão ao vivo pelo mycujoo.tv/fnf. Nesta segunda-feira (22) duas equipes fizeram campanhas acirradas e chegam à decisão com os melhores índices técnicos do certame. 

O União chegou à final com moral, com maior saldo de gols, com a defesa menos vazada e invicto. Líder da competição na primeira fase, com 9 pontos, a equipe de Extremoz realizou três jogos, vencendo todas. Marcou 26 gols e não sofreu nenhum, resultando em um aproveitamento de 100%.

> Fase de grupo

União 4 x 0 Monte Líbano

América 0 x 1 União

Parnamirim 0 x 21 União

América-RN

Segundo colocado da fase de grupo, o América, equipe que só contabilizou uma derrota, conquistou seis pontos em uma campanha com duas vitórias. Marcou 15 gols e só sofreu um, justamente contra no jogo contra o União, resultando em um aproveitamento de 66,7%.

> Fase de grupo

América 5 x 0 Parnamirim

América 0 x 1 União

Monte Líbano 1 x 10 América

> Final com narração feminina

Segunda-feira (22) será um dia histórico para uma das equipes, pois poderão levantar a taça do Campeonato Potiguar 2020, também para a comunicação e visibilidade feminina. Isso porque será a primeira vez em que duas mulheres vão desempenhar o papel de narradora (Júlia Carvalho) e comentarista (Jessyanne Bezerra) em um jogo oficial da Federação Norte rio-grandense de Futebol na TV FNF. 

São duas meninas que vão carregar na história um marco muito grande e elas sabem dessa responsabilidade da representatividade. "Nunca narrei, não tive preparo e vai ser um baita desafio. Vou errar, aprender e dar o meu melhor. Quando me falaram que eu seria a primeira mulher a narrar um jogo oficial aqui no RN, fiquei ainda mais nervosa, não pelo receio das críticas, mas pela consciência de representatividade que isso gera. Se alguma mulher tinha vontade, mas não encontrou espaço, vai perceber que é possível. Puxando uma a outra a gente quebra essa lógica machista do futebol, que é a de que não podemos estar aqui." falou a narradora.

Foto: Iuri Seabra / FNF

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