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Quarta, 28 de Outubro de 2009 às 00h00 Estádios têm crédito garantido para Copa 2014

Estádios têm crédito garantido

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva validou as condições do financiamento oferecido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a reforma ou construção dos estádios da Copa do Mundo de 2014. A informação foi divulgada pelo ministro do Esporte, Orlando Silva, após reunião no Gabinete Presidencial.

O ministro explicou as condições do financiamento das arenas. “A linha de crédito de BNDES tem um teto de R$ 400 milhões por estádio. O banco vai financiar até 75% das obras, com três anos de carência e o prazo de 12 anos para o pagamento. Os juros serão TJLP [Taxa de Juros de Longo Prazo], mais 1,9% ao ano”.

Silva também ressaltou que os estádios públicos e privados que sediarão os jogos da Copa 2014 terão as mesmas condições de pagamento. Segundo o ministro, as arenas particulares deverão apresentar garantias ou agentes de financiamento para obterem o empréstimo.

De acordo com o BNDES, nas operações com o setor privado incidirão as mesmas taxas, acrescidas de spread de risco (que varia de acordo com o rating de cada cliente). As condições definidas no encontro de hoje serão submetidas ao Conselho Monetário Nacional, que analisará o assunto em sua reunião desta quinta-feira (29).

O BNDES ficará responsável por verificar a viabilidade econômica dos projetos que se candidatarem à obtenção de financiamento. O Banco levará em conta também as ações de urbanização no entorno de cada estádio, visando sua integração com a respectiva cidade-sede, levando em conta e a ações de urbanização do entorno de cada estádio. Além disso, o banco estimulará o uso de tecnologias ambientalmente sustentáveis nas obras de cada arena esportiva.

“Esta é uma janela que está sendo criada apenas para os 12 estádios da Copa 2014”, explicou o gerente de Desenvolvimento Urbano e Regional do BNDES, Rodolfo Torres. ‘Segundo ele, haverá também taxas diferenciadas para cobrir projetos de infra-estrutura, como energia, telecomunicações, portos e rodovias. “Estas são as linhas prioritárias para o BNDES e mais favoráveis, com menores taxas de remuneração básica”, emendou Torres.

Fonte: Tribuna do Norte

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