O dia 10 de outubro é lembrado por ser o Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher. A data foi criada em 1980, após um protesto contra a onda de crimes considerados de gênero, ou seja, contra pessoas que se tornam vulneráveis por conta de sua identidade de gênero. O objetivo é estimular as reflexões sobre o tema e orientar as mulheres para que busquem ajuda e informação, caso sejam vítimas de violência de gênero ou estejam inseridas nos diversos tipos de violência contra a mulher. Sempre usando os meios de denúncia de casos.
O número de novos casos de feminicídio e violência doméstica contra a mulher subiu aproximadamente 40% nos tribunais estaduais em 2022, de acordo com o relatório "Poder Judiciário na aplicação da Lei Maria da Penha". A Lei Maria da Penha é uma das formas de proteção à mulher e engloba cinco diferentes tipos de violência doméstica e familiar, que vão da violência física e psicológica, passando pela violência patrimonial, sexual e moral.
"Apoiamos a luta pelo fim de todo o tipo de violência contra a mulher. No âmbito da CBF, a valorização da mulher em todos os espaços de trabalho é uma missão da nossa gestão e igualmente trabalhamos por esse respeito dentro e fora dos campos. Nossa mensagem sempre será de apoio e solidariedade às vítimas e nosso alerta é para que a rede de proteção à mulher se faça com informação, conhecimento sobre seus direitos e a denúncia para que os autores recebam a punição devida", assinalou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
