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Quarta, 15 de Abril de 2020 às 11h44 Comissão Nacional de Médicos da CBF faz estudos sobre ações para quando acontecer volta do futebol

O Rio Grande do Norte, Brasil e o mundo não têm previsão de quando vai ser possível retomar a normalidade nos esportes, em especial no futebol, o que ainda assim não impede que estudos técnicos sejam realizados em várias áreas da atividade esportiva.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) criou grupos de trabalho para avaliar os mais diversos cenários de como a entidade e por extensão, as federações, devem agir quando houver a possibilidade de uma retomada do futebol no país.

Os médicos questionam se por exemplo, é possível testar todos os atletas envolvidos em uma competição, para verificar quem está imune e quem foi infectado. Outro questionamento, se é possível voltar aos treinos, separando grupos  de aletas já testados, a possibilidade de jogos com portões fechados torna a prática mais segura para os envolvidos diretos ou indiretos, jogadores, comissões técnicas, arbitragem, quadro de apoio das federações, policiamento, jornalistas, todos aqueles que mesmo em um jogo de portões fechados estão em ação.

A Comissão Nacional de Médicos da CBF, presidida por Jorge Pagura está debruçada nestes e outros temas e nos próximos vai passar a avaliar sugestões que foram enviadas por médicos de alguns clubes de futebol.

Este grupo de estudos, além de Jorge Pagura, é formado por Rodrigo Lasmar, médico da seleção principal, Nemi Sabeh Júnior, da seleção feminina e Fernando Solera, coordenador da Comissão de Dopagem.

A CBF e as federações estão agindo com precaução, já que o Brasil é um país continental com quatro divisões no Campeonato Brasileiro, 27 Estaduais, Copa do Brasil e Copa do Nordeste, além de competições de base e futebol feminino, todos com chancela das federações e confederação.

O presidente da Federação Norte-riograndense de Futebol, José Vanildo da Silva, avalia que é preciso uma profunda discussão em todos os estados, em todas as federações para minimizar riscos quando houver possibilidade de retorno às atividades

“Ninguém está de braços cruzados. Todas as federações estão mantendo estudos, ouvindo especialistas, dirigentes, representantes dos atletas e treinadores, mas entendo, é uma opinião pessoal, que muito mais do que profissionais envolvidos no futebol ou dirigentes, precisamos ouvir os técnicos da saúde. Não é uma missão simples, voltar ao futebol em um país do tamanho do nosso vai ser uma operação complicada. Precisamos seguir todos os protocolos”.

Sobre o grupo de trabalho criado pela CBF, José Vanildo avalia como positivo e importante

“Claro. Importante sob todos os aspectos pela qualidade dos médicos envolvidos, pela experiência dos médicos dos clubes que estão enviando sugestões, e aqui destaco a experiência de um Maeterlink Rêgo, do América e que foi um dos coordenadores da área médica da Copa do Mundo no Brasil, o doutor Roberto Vital, com uma vida dedicada ao futebol e ao Comitê Paralímpico Brasileiro, o doutor Moacir, médico da FNF, que estão atentos e que serão ouvidos pela federação. O momento é para isso mesmo, estudos, avaliação, elaboração de protocolos e paciência. É difícil falar em paciência neste momento, mas é assim que deve ser feito,” informou o presidente da FNF.

Foto: Reprodução / CBF


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