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Quinta, 26 de Setembro de 2024 às 19h17 CBF renova apoio ao Observatório da Discriminação Racial no Futebol

A CBF anunciou nesta quinta-feira (26) a renovação do apoio ao Observatório da Discriminação Racial no Futebol. As entidades seguirão trabalhando em conjunto por um futebol e uma sociedade menos preconceituosa e discriminatória até o fim de 2030. O atual vínculo de cooperação entre as organizações se encerrava no fim de 2026. 

A divulgação da continuidade da parceria foi feita no evento realizado na sede da CBF, no Rio de Janeiro, para a exposição do 10º Relatório Anual da Discriminação Racial no Futebol, produzido desde 2014. Esta é a terceira edição em que a CBF e o Observatório se unem para garantir ainda mais alcance aos resultados apresentados no documento, que serve de consulta para órgãos públicos, tribunais desportivos, imprensa e também pesquisadores do tema.

"Quero agradecer ao presidente Ednaldo. São dez anos de Observatório, mas a nossa chegada na CBF só se dá em 2022, muitos anos depois da existência do Observatório. Essa aproximação é importante para nós. Não só pela questão financeira, mas por ver na CBF uma parceira", agradeceu Marcelo Carvalho, fundador e diretor executivo do Observatório.

Por meio do relatório, o Observatório mostra o estudo implementado ao longo de 2023, abrangendo incidentes discriminatórios no futebol brasileiro e com atletas brasileiros no exterior. Com os dados colhidos, identificou-se, por exemplo, que os registros de casos de racismo no futebol cresceram cerca de 39% em um ano.

O relatório oferece também descrição e desdobramentos de cada caso e destaca outros relacionados a demais tipos de discriminação e violência, como abuso sexual, xenofobia, machismo, LGBTfobia, assédio, gordofobia, apologia ao nazismo e política.

"Quando fechamos a parceria com a CBF em 2022, sempre tivemos independência para continuar produzindo esses dados, que vão ajudar a CBF a fazer novos trabalhos. Isso é importante frisar e é o principal fator para a existência do relatório. Não é para que a gente pense unicamente em punição, é para que a gente se debruce nele e pense em possibilidades", disse Marcelo Carvalho.

cbf.com.br

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